quarta-feira, 1 de abril de 2009

MOVIMENTO:
O Zine 'Páginas Vazias' lança mais uma edição esse mês e vem com novidade: A coluna 'Contornos'. Escrita por mim (Ana Paula Rios), a coluna será fixa e vai falar sobre moda, música, comportamento e afins, de forma solta, crítica e irreverente... Bem ao meu estilo.
Espero que gostem!

O 'Páginas Vazias' é distribuído gratuitamente e trimestralmente em cidades do Triângulo Mineiro e em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza e Natal.

Marco....Pudim... Equipe 'Páginas', to feliz demais em fazer parte da turma!

Segue a baixo matéria sobre o 'Páginas' publicada no Jornal Correio de Uberlândia em 27 de fevereiro desse ano.

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Do inglês, magazine quer dizer revista e fanatic, fã, fanático. A aglutinação destes dois termos resultou numa mania: o fanzine. Com aspecto de ficção científica e histórias em quadrinhos, a espécie de revista de bolso teve origem nos Estados Unidos por volta de 1929, mas o ponto alto se deu na França, durante os movimentos de contracultura, em 1968, quando as pessoas utilizavam o fanzine como ferramenta ampla de comunicação de baixo custo.

No Brasil, começou também na década de 60. Hoje, na era da internet, versões em xerox e feitas artesanalmente ainda circulam.O publicitário Marco Paulo Guimarães Henriques é o editor-chefe do “Páginas Vazias”, que existe desde 2002 e, recentemente, lançou sua versão eletrônica. Distribuída gratuita e trimestralmente em cidades do Triângulo Mineiro e em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza e Natal, “Páginas Vazias” é pensada por publicitários, historiador e arquiteto.

“O vimos como meio de comunicação independente, livre para abordar diversos assuntos. Nós pensamos em algo mais criativo, com melhor acabamento e, ao longo dos anos, o zine foi evoluindo e atingindo um público cada vez maior por não sermos partidários. No início era mais voltado para a música, mas abrimos o leque e hoje falamos de diversos assuntos”, disse Marco Paulo.

Ele conta que o nome foi sugestão de um amigo, defendida por ele, já que os pais não eram a favor das atividades que o filho desenvolvia. “Eu tenho banda, mexo com zine etc. Para eles, isso eram páginas vazias mesmo, perda de tempo. Achei legal e ficou como uma crítica: será que são paginas vazias?”

As edições possuem anúncios, patrocínios e participação de vários colaboradores e o fanzine possui diversos canais de comunicação com os leitores, como myspace, orkut e fotolog.

Segundo o editor chefe, o retorno financeiro não existe. “Fazemos por prazer, é um hobby. Todos da equipe têm seus trabalhos, mas o Páginas Vazias nos proporciona muitos contatos, conhecer pessoas. Já enfrentamos problemas por falta de dinheiro na hora de imprimir e outros detalhes, mas está tomando uma proporção que não imaginávamos. Tenho pretensão de, no futuro, transformá-lo numa revista.”